Blog SYMPLICITY Brasil

Como identificar se sua instituição está usando tecnologia inadequada para empregabilidade

Escrito por Monica | 26/11/2025 15:37:44

Nos últimos anos, a empregabilidade deixou de ser um diferencial competitivo e passou a ocupar um lugar central na estratégia das instituições de ensino superior. A mudança não é casual: ela é resultado direto de novas exigências regulatórias, transformações do mercado de trabalho e da crescente pressão de alunos, famílias e sociedade por retornos reais da formação acadêmica.

Neste artigo, você vai entender por que a empregabilidade se tornou uma prioridade institucional, o que mudou com o novo instrumento do MEC, quais são os riscos de operar com plataformas básicas, e como a tecnologia pode impulsionar estratégias estruturadas e eficientes.

O que é empregabilidade no ensino superior?

Empregabilidade é o conjunto de ações institucionais voltadas a melhorar os resultados de inserção profissional de estudantes e egressos. Isso inclui:

  • orientação de carreiras
  • desenvolvimento profissional
  • relacionamento com empregadores
  • gestão e acompanhamento de estágios
  • análise de resultados e indicadores
  • políticas de inclusão e apoio a grupos prioritários

Hoje, porém, o conceito evoluiu: não basta apenas divulgar vagas. É preciso demonstrar impacto real, com dados confiáveis e indicadores auditáveis.

Por que a empregabilidade virou prioridade para o MEC?

Com o avanço das exigências do novo Instrumento de Avaliação, o MEC passou a observar com mais rigor:

  • a existência de setores ou políticas ativas de inserção profissional
  • processos formais de acompanhamento de egressos
  • indicadores de empregabilidade por curso
  • relação com o mercado e agentes de integração
  • governança e rastreabilidade das ações

Isso significa que a empregabilidade passou a influenciar:

  • reações institucionais
  • processos de avaliação externa
  • participação em editais, rankings e convênios
  • posicionamento competitivo diante dos candidatos

Instituições incapazes de comprovar resultados passam a operar em clara desvantagem.

O que mudou para os estudantes e suas famílias?

O comportamento do candidato também mudou. Hoje, as principais buscas relacionadas a ensino superior no Google incluem termos como:

  • “faculdade com melhor empregabilidade”
  • “curso com mais chances de emprego”
  • “retorno da graduação X”
  • “taxa de empregabilidade por instituição”

Ou seja: o retorno profissional se tornou critério de escolha. Não adianta apenas ter um bom curso; é preciso demonstrar resultados.

Sinais de que sua instituição depende de tecnologia inadequada

Instituições que utilizam plataformas básicas ou ferramentas manuais costumam enfrentar os mesmos problemas:

  1. Baixa atualização de egressos

Sem pesquisas flexíveis e integrações robustas, as informações ficam rapidamente defasadas.

  1. Comunicações genéricas (e percebidas como spam)

Sem segmentação, egressos e alunos perdem interesse e deixam de interagir.

  1. Processos manuais e demorados

Cadastro de vagas, triagem, assinatura de documentos e relatórios acabam se tornando gargalos operacionais.

  1. Falta de indicadores acionáveis

A ausência de dashboards dinâmicos impede decisões estratégicas e dificulta comprovar impacto ao MEC.

  1. Impossibilidade de segmentar públicos prioritários

Inclusão depende de personalização — mas modelos “one size fits all” atendem apenas à média, reforçando desigualdades.

Esses sinais indicam que a instituição pode estar perdendo competitividade e eficiência sem perceber.

Por que inclusão começa pela tecnologia?

Empregabilidade só é inclusiva quando leva em conta:

  • alunos que recebem assistência social
  • realidades distintas entre campi
  • cursos com diferentes níveis de inserção
  • grupos minoritários com barreiras estruturais
  • perfis de empregadores com necessidades diversas

Sem tecnologia segmentada:

  • todos recebem o mesmo conteúdo
  • atividades deixam de ser percebidas como relevantes
  • a instituição perde adesão — especialmente entre egressos
  • indicadores perdem precisão
  • a estratégia deixa de ser sustentável

A personalização não é mais opcional. Ela é o núcleo da inclusão institucional.

O que diferencia instituições líderes em empregabilidade?

As instituições que alcançam resultados consistentes têm três características em comum:

  1. Tecnologia flexível e configurável

Capaz de adaptar fluxos, regras, formulários e experiências sem depender de desenvolvimentos externos ou altos custos.

  1. Inteligência de dados em tempo real

Dashboards dinâmicos, indicadores confiáveis e análises que sustentam decisões estratégicas.

  1. Operação integrada

Carreiras, estágios, egressos e empregadores conectados em uma mesma estrutura tecnológica — eliminando silos internos.

O debate não é sobre “ter uma plataforma”, mas sobre ter uma infraestrutura institucional de empregabilidade.

Riscos de plataformas básicas

Quando uma instituição utiliza plataformas limitadas, as consequências aparecem rapidamente:

  • dificuldade de comprovar resultados para o MEC
  • baixa adesão de alunos e egressos
  • comunicações irrelevantes
  • dados inconsistentes ou incompletos
  • processos manuais e morosos
  • ausência de governança e auditoria
  • limitações para segmentar públicos
  • maior risco de segurança e LGPD
  • incapacidade de operar em escala (multicampi ou redes)

Essas limitações afetam diretamente a nota institucional, a percepção do mercado e o engajamento do público.

Como escolher uma plataforma de empregabilidade?

Antes de contratar, avalie se a solução escolhida oferece:

Governança avançada
Flexibilidade de fluxos e regras
Integrações robustas (API, SSO, sFTP)
Dashboards editáveis e indicadores vivos
Personalização real para públicos específicos
Assinatura digital nativa
Capacidade de operação multicampi
Histórico comprovado de segurança e disponibilidade
Evolução contínua (melhorias trimestrais)

Se a plataforma não atende a esses critérios, ela não sustentará sua estratégia institucional.

Conclusão

A empregabilidade se tornou prioridade porque está diretamente ligada:

  • às exigências do MEC
  • ao posicionamento institucional
  • às expectativas dos candidatos
  • aos resultados sociais esperados do ensino superior
  • à sustentabilidade da estratégia de carreira e estágios

Instituições que desejam se manter competitivas precisam investir em tecnologias que ofereçam:

  • personalização
  • governança
  • dados confiáveis
  • integração total
  • escalabilidade

Empregabilidade não é um “departamento”.
É uma infraestrutura que alinha tecnologia, processos e pessoas para gerar impacto real.

 

Como evoluir a estratégia

Para entender como as instituições mais maduras estruturam o ciclo completo de empregabilidade, leia também:
👉 O novo ciclo da empregabilidade: dados → segmentação → ações → impacto comprovado
/novo-ciclo-da-empregabilidade