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Aprendizados e insights da Jornada da Trabalhabilidade Symplicity 2025 – Edição FIAP

Escrito por Gabriel Custodio | 07/10/2025 17:52:35

 

A sétima edição da Jornada da Trabalhabilidade teve um sabor especial. Não apenas pela parceria com a FIAP, que respira inovação acadêmica, mas porque o momento do ensino superior no Brasil demanda clareza, estratégia e ação. Escolhemos como tema central “Empregabilidade, Inclusão e Egressos: A Nova Agenda da Avaliação no Ensino Superior” porque o cenário regulatório anuncia mudanças importantes. MEC, INEP e outros órgãos começam a deixar mais explícito que a formação profissional não termina no diploma e que as instituições precisam responder, de forma estrutural, como apoiam a trajetória do aluno e do egresso. 

E, junto com a oportunidade, vêm também as dúvidas e inseguranças: por onde começar? Como estruturar isso na prática? Como medir retorno? Como envolver diferentes áreas? E, especialmente, como se preparar para os novos instrumentos avaliativos que se aproximam? 

Foi com esse pano de fundo que mergulhamos no evento. Logo na abertura, com o professor Wagner Sanchez, líder acadêmico da FIAP, tivemos uma provocação que norteou boa parte das discussões do dia: materializamos o discurso da empregabilidade para algo ainda maior — o conceito de felicidade do aluno e do egresso como indicador de sucesso institucional. A fala dele foi menos futurista e mais realista: já estamos vivendo a era em que a tecnologia, a inteligência artificial e as metodologias inovadoras não são tendências, mas a própria base da operação acadêmica. 

Quando se associa inovação pedagógica com experiências práticas desde o início do curso, cria-se um terreno fértil para carreiras mais alinhadas, seguras e competitivas. O professor Wagner demonstrou amplamente como essa inserção profissional não é tangencial, mas central para o modelo acadêmico da FIAP. O Challenge Based Learning não é uma ferramenta ocasionalmente utilizada, mas o cerne de todo o modelo pedagógico. Todo o aprendizado permeia desafios reais, de empregadores reais, em um ambiente de competição saudável entre os alunos para apresentar a melhor solução. Essa imersão resolve dois gargalos históricos: reduz a insegurança profissional e aproxima empresas do ambiente formativo de forma orgânica. Quando o aluno apresenta soluções para problemas reais, ele ganha protagonismo e se enxerga como alguém que já pertence ao mundo do trabalho, antes mesmo de concluí-lo. 

Tudo isso é acompanhado de perto por uma gama de apoios personalizados liderados pelo Talent Lab, setor que passou a articular o bem-estar, a felicidade e o sucesso do aluno FIAP. Mais do que um espaço de orientação profissional, o Talent Lab se tornou um eixo estratégico da instituição, integrando pessoas, processos e tecnologia. Sua atuação combina o cuidado humano com a precisão dos dados: é um modelo em que o atendimento individualizado e a escuta ativa são sustentados por ferramentas que permitem escala, acompanhamento e impacto mensurável. Nesse contexto, a plataforma Symplicity CSM é o alicerce que garante que a estratégia seja executada com consistência — oferecendo estrutura para o autêntico cuidado humanizado e permitindo que esse cuidado alcance cada aluno e egresso. Essa combinação entre empatia, metodologia e tecnologia traduz o objetivo maior da instituição: promover não apenas a empregabilidade, mas a felicidade como indicador de sucesso. 

Depois da fala de abertura, o evento seguiu em uma crescente com uma perspectiva igualmente desafiadora: a relação com os egressos. Camila Du Plessis (Gerente Executiva de Relacionamento Institucional - Insper), Bruno de Araújo (Diretor de Inovação - ESPM)  e Rafael Villas Bôas (Head de Growth - Inspirali), trouxeram um olhar maduro sobre pertencimento, continuidade e reciprocidade. Engajar egressos não é uma ação pontual, mas uma construção. E quando há vínculo institucional real, surgem formas espontâneas de contribuição — mentorias, participação em cases, conexões com empresas e até iniciativas voluntárias. É interessante notar como diversas instituições só agora começam a enxergar o egresso como uma força estratégica, e não apenas como uma memória acadêmica. E, mais uma vez, a tecnologia se mostra decisiva. As instituições que contam com bases bem estruturadas, fluxos de comunicação ativos e dados integrados — como ocorre com aquelas que utilizam o CSM para relacionamento e redes de contatos — conseguem criar uma comunidade permanente, viva e sustentável. .

A fala do professor Vaine Vilga (Núcleo de Empregabilidade e Empreendedorismo - USF), trouxe exatamente esse ponto: começar simples, com metas claras e caminhar com coerência. Ela mostrou que não é necessário ter uma estrutura gigantesca ou dezenas de profissionais para dar os primeiros passos. O que muda tudo é ter clareza de objetivos, indicadores definidos e uma plataforma que organize processos e interações. No caso da USF, o uso do Symplicity CSM transformou uma boa intenção em um programa institucional: definição de metas realistas, acompanhamento de interações, comunicação segmentada com alunos e egressos, e visibilidade para a gestão. O resultado? Evolução consistente, baixo retrabalho e sustentabilidade estratégica. Iniciativas que antes ocorriam de forma isolada passaram a fazer parte de uma construção contínua, convergente e mensurável. 

Na sequência, voltamos ao impacto dos setores estruturados como hubs institucionais de desenvolvimento de carreiras. A fala de Athilio Santos (Gerente do Talent Lab - FIAP) detalhou a atuação do Talent Lab com brilho e propósito, reforçando como a área deixou de ser um serviço complementar para se tornar um eixo transversal da experiência (e felicidade) acadêmica. Ao integrar carreiras, relações com empresas, orientação profissional e projetos acadêmicos, a FIAP opera hoje em uma lógica em que o aluno enxerga sentido imediato no que aprende. Internamente, a visibilidade gerada por dados e relatórios — obtidos via Symplicity CSM — fortalece a tomada de decisão baseada em evidências, não em intuições. Foi impossível não perceber como essa combinação entre cultura institucional, metodologia ativa e tecnologia estruturante cria uma vantagem competitiva não só para os alunos, mas também para a própria instituição. Gratificante observar como a plataforma é a ferramenta para sustentar a estratégica e escalar o autêntico cuidado humanizado, que reflete no objetivo maior da felicidade do aluno e egresso. 

Caminhando para o fechamento, o painel com Bruno Coimbra (Diretor de Relações Institucionais e Governamentais - ABMES) trouxe o olhar necessário sobre os novos instrumentos regulatórios. Não foi uma fala alarmista, mas um convite à leitura estratégica. A sinalização das agências avaliadoras é clara: inserção profissional, acompanhamento de egressos, articulação com empregadores e indicadores de carreira deixarão de ser diferenciais e passarão a ser critérios objetivos de avaliação. Isso gera pressão, mas também abre espaço para que as instituições que se antecipem assumam o protagonismo. Foi interessante ver como os participantes reagiram ao perceber que não se trata de “mais um relatório”, e sim de repensar processos acadêmicos com intencionalidade social, reputacional e mercadológica. 

Por fim, Paulo Antonelli costurou o dia com uma reflexão coletiva sobre os pilares da estratégia Symplicity para empregabilidade. O exercício final não foi teórico, mas prático: cada participante refletiu sobre seus desafios reais a partir de quatro eixos centrais — tecnologia, processos, redes e resultados. E ficou evidente como as instituições que contam com soluções integradas, como o Symplicity CSM, conseguem conectar esses elementos com mais clareza: monitoram oportunidades, acionam empresas, acompanham egressos, fortalecem indicadores e comunicam resultados de forma estruturada à gestão. 

Ao final da Jornada, a sensação não foi de encerramento, mas de movimento contínuo. Saímos de lá com a convicção renovada de que estamos construindo, junto com nossos parceiros, mais do que eventos: estamos ajudando a redefinir o papel das instituições na vida profissional dos alunos e egressos. Ver clientes apresentando resultados com orgulho — e mostrando como nossas soluções se tornaram parte do cotidiano estratégico — reforça que nossa atuação vai além da tecnologia: ela apoia decisões, cria cultura e sustenta políticas institucionais de impacto. 

A Jornada da Trabalhabilidade 2025 não foi apenas um encontro de boas práticas. Foi a materialização de uma comunidade que se fortalece e entende que felicidade, empregabilidade e pertencimento não são temas paralelos, mas centrais para o ensino superior do futuro. Seguimos agora com ainda mais clareza sobre onde queremos chegar — e com a certeza de que o caminho é coletivo, colaborativo e sustentado por estratégias inteligentes e ferramentas certas. 

A oitava edição já começa a nascer agora. E o que vimos na FIAP mostra que não estamos apenas acompanhando a transformação — estamos ajudando a construí-la, em colaboração e com senso de comunidade. Muito obrigado a todos que fizeram parte dessa jornada. Seguimos conectados. 

 

 

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