Confira os destaques do webinar com o Grupo Kroton e a Symplicity sobre Análise de Indicadores

A importância da Análise de Indicadores como ferramenta estratégica para as instituições de ensino foi o foco do debate do webinar promovido pela Symplicity, no último dia 8 de outubro.

Gabriel Custódio, diretor comercial da Symplicity no Brasil mediou o evento e iniciou a conversa apresentando uma análise de Kaplan e Norton. Nela, os autores afirmam que indicadores devem promover a conexão e alinhamento do trabalho diário das pessoas à estratégia e objetivos globais das instituições.

No âmbito das instituições de ensino superior e seus escritórios de carreiras essa análise está relacionada a enxergar o momento de vida dos alunos. Ao entender quais caminhos estão percorrendo e quais as expectativas estão sendo atendidas é possível reconhecer as oportunidades de melhoria de resultados.

“Se não pode medir, não se pode melhorar.” – Peter Drucker

Foi com essa frase que Nicholas Standage, consultor estratégico Symplicity iniciou a sua participação no webinar. Ele relembrou que antigamente, muitas decisões em escritórios de carreiras eram baseadas em opiniões e no comportamento da concorrência. Hoje, quase todas as estratégias exercidas por esses departamentos podem ser mensuradas e medidas.

O consultor afirma que monitorar os dados tradicionais, como as taxas de colocações em trabalhos e estágios, é importante, mas que há mais dados que as instituições de ensino podem acompanhar e que geram grande valor no desenvolvimento das estratégias de empregabilidade.

“A empregabilidade é a jornada que o estudante percorre por meio da instituição. Não é apenas conseguir um emprego e não dura apenas do período que ele inicia e termina o curso.” – Nicholas Standage

Nicholas reforça que por isso é importante trabalhar a jornada de empregabilidade do estudante desde o início, do momento em que se candidata ao curso. Uma forma de aplicar isso é, por exemplo, colocar na fase de admissão um formulário para captar informações sobre em que fase da jornada de empregabilidade o estudante está. Entender o que ele procura do curso, se ele tem experiência na área e quais expectativas dele em relação ao trabalho com o curso. 

Conseguir essas informações no início da jornada do estudante, auxilia o setor de carreiras a entender quais as aspirações dele.  Por meio deste entendimento é possível planejar atividades para que o aluno alcance esses objetivos. 

É importante que as instituições tenham um sistema na qual essas informações se integrem na construção do histórico do estudante. E, mesmo que as instituições não possuam suporte para prestar essa análise de forma individual, é possível trabalhar esses dados em massa. Por exemplo, ao nível de interesses para cada curso. 

Captar além dos dados tradicionais desde o início da jornada do aluno, também é relevante para o setor acadêmico da instituição. Avaliando as habilidades que os alunos precisam desenvolver ao longo do curso é possível adaptar o plano pedagógico para atender as necessidades vigentes.

Ele finaliza frisando que a tomada de decisões orientadas a dados é importante pois:

    • Mostra ao estudante que o escutamos, aumentando a sua satisfação com a instituição e o engajamento com o curso. 
    • Conseguimos visualizar onde estamos gastando tempo e como podemos ser mais eficientes
    • Revela quais os serviços oferecidos são realmente relevantes para os alunos.
    • Assegura que todos os cursos, perfis de estudantes e competências estão representados, diminuindo as desigualdades. 
    • Apoia ao desenvolvimento do negócio no momento de captação de novos alunos

Como a Kroton aplica uma visão abrangente de empregabilidade de forma estrutural com a análise de dados 

A Kroton é o braço de ensino superior do grupo Cogna, o maior grupo de educação do mundo. Com 900 mil alunos em todo o Brasil, a empregabilidade está atrelada desde o manifesto da instituição “Transforme o seu futuro”. Todos os cursos e estratégias são voltados para essa estratégia. 

Sabemos que a formação superior no Brasil propõe:

  • Melhores salários
  • Acessos a melhores cargos
  • Acesso a empregos formais
  • Empreendedores têm melhor rendimento
  • Taxas de desemprego mais baixas

Thais Giaj, diretora de produto em empregabilidade do grupo afirma que, esses benefícios da formação superior são constantemente renovados por um mundo do trabalho em transformação, exigindo que as instituições de ensino estejam atentas às mudanças nas profissões e processos de trabalho. 

Na estrutura do emprego, algumas áreas tendem a ganhar mais importância, enquanto valorizam certas competências que exigem atuação humana e alta cognição. Por isso é importante que a empregabilidade seja aplicada além da estrutura de um escritório de gestão de vagas mas também na base do negócio da instituição, em seu core.

Por meio do Conecta, uma ferramenta do centro de carreiras online da Kroton, além dos indicadores de vagas oferecidas e competências exigidas, é acompanhado quantos alunos conseguem atuar na área que escolheram por meio do curso, sua evolução profissional e de renda. 

Esses indicadores estão ligados diretamente ao objetivo de empregabilidade da instituição:

“Possibilitar que o aluno ingresse, se mantenha e, sobretudo, se desenvolva no mercado de trabalho, viabilizando a cada um deles o desejado poder de escolha, realização profissional e aumento de renda.” 

Além de ser um portal de oportunidades, a instituição utiliza o canal Conecta como uma fonte de informação para retroalimentar o setor acadêmico. Por meio dessas informações é possível atualizar as disciplinas e ofertas de formações complementares que desenvolvam um modelo de negócio baseado em competência e estejam alinhados às habilidades exigidas pelo mercado de trabalho.

Thais, finaliza sua participação no webinar apresentando que algumas das ações desenvolvidas por meio dessas análises são:

  • Certificações extracurriculares em parceria com empregadores
  • Atualizações permanentes dos currículos com competências demandadas pelo mercado
  • Formação complementar voltada ao mundo digital e competências transversais
  • Trabalhar na sala de aula com situações da realidade profissional

Os desafios da Análise de Indicadores nas instituições de ensino superior

Segundo os participantes do webinar, por meio de pesquisa interativa, o maior desafio na aplicação da tomada de decisão baseada por dados é a falta de habilidade ou experiência na análise de dados.

Para vencer esse desafio Nicholas Standage afirma que é importante que a instituição tenha uma solução tecnológica robusta aliada ao trabalho do escritório de carreiras. 

Quer assistir o webinar na íntegra? Confira aqui.

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